Janot vê indícios de propina da Odebrecht em obra no Ceará

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, relator da Lava-Jato, autorizou ao enviado á Justiça Federal do Ceará documentos que indicam indícios de que ex-executivos da Odebrecht teriam pagado propina para obter vantagens na licitação e no contrato do Sistema Adutor Castanhão, usado para o abastecimento urbano de água na região.

Os indícios foram apresentados pela Procuradoria-Geral da República Fachin e estavam em uma das 25 petições relacionadas à delação da empretiera que ainda estavam sob sigilo. As outras permanecem sobre segredo de justiça.

A suspeita é de que o engenheiro Leão Humberto Montezuma Santiago Filho, ex-presidente Superintendência de Obras Hidraulicas do Ceará (Sohidra-CE), teria recebido R$ 500 mil da Odebrecht. As informações são de O Globo.

No documento enviado ao STF, o procurador-geral, Rodrigo Janot, argumenta que há indícios de que Montezuma tenha recebido propina para receberem vantagens na licitação do açude. Os relatos foram feitos pelo ex-diretor da Odebrecht no Nordeste, João Pacífico, e pelo ex-executivo Ariel Parente Costa.

Segundo a PGR, há ainda documentos revelados pelos colaboradores em que, em uma planilha chamada “Bambi”, juntada pelo delator Jorge Barata, que faz referência a um saque de R$ 93.457,94 referente ao Adutor Castanhão.

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