Luz do Senado é acesa, mas sessão da reforma trabalhista continua suspensa

Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Souza (PT-PI) já ocupam há mais de cinco horas a Mesa do plenário do Senado nesta terça-feira e se recusam a deixar o posto. O protesto levou o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que chegou para comandar a sessão da reforma trabalhista e tentou conversar com as senadoras, a suspender os trabalhos e a desligar todas as luzes da Casa — que foram religadas por volta das 16h30m. Dispostas a ficar o quanto for necessário, as senadoras pediram, inclusive, marmitas, que foram abertas na própria mesa.

Várias tentativas de acordo têm sido levantadas. A negociação tem se dado sobretudo com o senador Paulo Paim (PT/RS), mas ainda não há consenso.

Após cerca de 10 minutos de sua chegada, Eunício tomou o microfone da senadora Fátima Bezerra, que presidia a sessão. Ele disse ainda que iria cortar o som dos microfones até que pudesse comandar os trabalhos e foi aplaudido por senadores da base, que exclamavam que era preciso “acabar com essa bagunça” e ameaçavam denunciar as parlamentares ao Conselho de Ética da Casa. Apesar da situação, as senadoras permaneceram na mesa da Presidência.

— Está encerrada a sessão e não tem som enquanto não sentarmos nesta Mesa. Está suspensa a sessão — corrigiu o presidente do Senado.

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