Mãe de professora morta em creche de Janaúba diz perdoar vigia

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Atrás de um caminhão do Corpo de Bombeiros, centenas de pessoas seguiam cantando e prestando as últimas homenagens à professora Heley Batista. Encantada com a profissão, a educadora morreu tentando salvar a vida de seus alunos na tragédia de Janaúba.

No caixão, uma imagem de Nossa Senhora da Aparecida. Nos olhos de amigos e familiares, lágrimas e admiração. Sob gritos de “nossa heroína”, todos se despediram da professora no finzinho da tarde desta sexta-feira (6). “Eu perdi uma (filha), mas minha filha salvou muitas”, disse, amparada por parentes, Valda de Abreu, mãe da professora.

Mesmo com tanta dor, a mulher não está revoltada com o homem que ateou fogo na creche. “Perdoo, não guardo mágoa”, garantiu. Ela ainda não entende o que motivou a tragédia, mas sabe que a filha morreu fazendo o que mais amava. “Ela tinha amor pela profissão. Deixou os filhos comigo para ir na reunião da semana das crianças. Foi a última vez que a vi”, contou.

O corpo de Heley foi enterrado a cerca de 100 metros do túmulo do homem que colocou fogo na creche. As informações são do jornal O Tempo, Minas Gerais.

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