Ministro da Justiça não garante chefe da PF no cargo e critica imprensa

BRASÍLIA, DF, BRASIL, 02.06.2016. O ministro da Transparência, Torquato Jardim, dá entrevista sobre o aumento dos servidores e pauta de votações na Câmara, no Palácio do Planalto. (FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, criticou neste sábado (24) o que chamou de “pós-verdade” em relação a informações de que decidiu trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello. O ministro, no entanto, não garantiu a continuidade dele.

Torquato convocou veículos de imprensa para dar explicações. Ele, no entanto, falou durante dois minutos e se negou a responder perguntas. Durante o pronunciamento, no Ministério da Justiça, ele se levantou e deixou Daiello sozinho.

Em sua rápida fala, disse que há “absoluta harmonia” na condução das duas instituições e afirmou que o noticiário “não corresponde à verdade” e não “constrói afabilidade”, atrapalhando a condução dos interesses públicos. Em reunião antes do pronunciamento, com o diretor-geral, Torquato estava visivelmente nervoso, segundo relatos. As informações são da Folha de São Paulo.

“O noticiário que está aí é pós-verdade e não corresponde à realidade, não constrói afabilidade e em nada ajuda na boa condução dos interesses públicos”, disse. “Não há nomes, há instituições. Não estamos preocupados com personalidades, mas com instituições”, acrescentou.

Neste sábado (24), a Folha mostrou que em uma reunião com sindicalistas, na quinta-feira (22), Torquato anunciou que fazem parte de seus planos trocar o diretor-geral.

Sozinho, Daiello tratou de amenidades, como propostas em discussão na Polícia Federal e um convite que fez a Torquato para visitar a sede da entidade. Ele também não respondeu a perguntas.

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