‘PGR é máquina de moer carne’, disse procurador geral

Janot

Poucos dias antes da reviravolta na delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, da JBS, o chefe do Ministério Público Federal (MPF), Rodrigo Janot, confessou a pessoas próximas que a Procuradoria Geral da República (PGR) era “uma máquina de moer carne”. A informação foi obtida pelo repórter Matheus Leitão, do portal G1 e da GloboNews.

Segundo o blog do jornalista, Janot também teria afirmado que “já era tempo de parar”, portanto, que não disputaria um terceiro mandato, como chegou a ser ventilado na imprensa. Dias depois, diante dos novos áudios que colocaram o acordo de delação sob suspeita, Janot foi à imprensa afirmar que, em quatro anos no cargo, viveu “um dos dias mais tensos” quando anunciou abertura de investigação para apurar irregularidades na delação.

Ao jornalista da GloboNews, integrantes da força-tarefa da Lava Jato avaliaram que a decisão de Janot foi um dos movimentos mais acertados da gestão. “Os acordos têm que ser levados a sério. Senão, caem em descrédito e perdemos o instituto, que é uma importante ferramenta investigativa”, afirmou um investigador ao jornalista. As informações são da Agência Estado.

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