O PSB, cuja Executiva decidiu por unanimidade virar oposição ao governo e pedir a renúncia do presidente Michel Temer no último sábado, informou nesta segunda que abrirá processo disciplinar contra o ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), que é filiado ao partido, mas se recusou a pedir demissão.
Coelho Filho foi um dos 17 ministros que jantaram ontem com Temer no Palácio da Alvorada, numa reunião para que Temer desse suas explicações aos aliados e pedisse apoio para manter as pautas no Congresso.
Por meio de nota, o PSB disse que as decisões da Executiva não podem “em hipótese alguma” ser disputadas ou relativizadas por membros do partido. As informações são de O Globo.
“As deliberações da Comissão Executiva não podem ser, em hipótese alguma, disputadas ou relativizadas por qualquer dos integrantes do partido, dado o cenário em que ocorreram e a unanimidade de que foram objeto.
Neste contexto, a decisão do deputado licenciado Fernando Coelho Filho, no sentido de manter sua posição no Ministério de Minas e Energia irá incidir de forma decisiva, em processo disciplinar que já tramita no Conselho de Ética do PSB.
A sanção que eventualmente se venha a aplicar terá por fundamento não apenas a infringência de disposições partidárias, mas a insensibilidade política para com as urgências dos segmentos populares, que um partido SOCIALISTA deve necessariamente representar.”, diz o texto.