Relator indica parecer favorável a Raquel Dodge em comissão do Senado

Raquel Dodge foi a segunda colocada da lista tríplice - Amanda Perobelli/Estadão

Relator da indicação da subprocuradora Raquel Dodge para chefiar a Procuradoria-geral da República (PGR), o senador Roberto Rocha (PSB-MA) não poupou elogios, nesta quarta-feira, 29, à escolha feita pelo presidente Michel Temer. Segundo ele, “a princípio não há motivo para ser contra a indicação”.

“Eu acho que é uma pessoa idônea, com 30 anos de MP, professora da UnB e de Harvard. Um currículo impecável. De modo que tanto ela quanto os outros dois estariam honrando o Ministério Público. Foi uma grande escolha e vamos testemunhar isso na sabatina”, afirmou o senador. Embora o PSB tenha saído da base aliada, Rocha tem adotado posições favoráveis ao governo, como na votação da reforma trabalhista.

Ao indicar Raquel para substituir Rodrigo Janot no cargo, Temer rompeu uma tradição de escolher sempre o mais votado na lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Em guerra com o atual PGR, o presidente optou pela segunda colocada, em vez do mais votado, o subprocurador Nicolao Dino, aliado de Janot.

Para Rocha, porém, isso não deve dificultar a aprovação dela no Senado. “Não haverá dificuldade (para a aprovação). Eu acho que o próprio Nicolau Dino, conhecendo a regra do jogo, não achou nada de estranho nisso. O irmão dele, Flávio Dino, no Maranhão, onde governa, não escolheu o primeiro da lista. De modo que essa é uma prática do chefe do Executivo. Ele tem essa prerrogativa.”

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