Temer comete gafe e se refere ao Paraguai como Portugal

Brazil's President Michel Temer reacts as he makes a presentation to investors at Santander bank in Sao Paulo, Brazil, August 16, 2017. REUTERS/Leonardo Benassatto ORG XMIT: SAO201

O presidente Michel Temer cometeu nova gafe nesta segunda-feira (21) e se referiu ao Paraguai como Portugal em almoço oferecido pelo Palácio do Itamaraty ao presidente paraguaio, Horácio Cartes.

Em brinde ao presidente do país vizinho, o peemedebista se referia à integração latino-americana quando disse sobre o apreço na relação entre “Brasil e Portugal”.

“Na nossa Constituição, há um dispositivo especial que determina que toda e qualquer política pública do país se volte para a integração latino-americana de nações. Portanto, quando fazemos isso, fazemos pelo apreço que temos na relação Brasil e Portugal”, disse.

Não é a primeira vez que o peemedebista confunde nomes de países. Em viagem oficial à Noruega, ele disse que iria visitar o rei da Suécia, países que possuem uma rivalidade histórica. As informações são de Gustavo Uribe, Folha de são Paulo.

Temer recebeu Cartes na manhã desta segunda-feira (21) em visita oficial. No discurso, o presidente brasileiro ressaltou a parceria comercial entre os dois países e disse que eles escolheram o caminho da integração “econômica” e “social”.

O peemedebista disse ainda que as fronteiras entre os dois países é “viva” e o destino deles “comum”. “Em um mundo marcado por tendências isolacionistas, a nossa resposta é cada vez mais a integração”, disse.

Em discurso, assim como Temer, Cartes ressaltou a importância da formação de uma frente na América do Sul de combate ao crime organizado.

“Há firme determinação em unir esforços para dar mais segurança aos nossos cidadão através de nossos órgãos de segurança, combatendo o crime organizado de onde quer que ele seja. Há vontade recíproca de nossos governos em construir uma frente ampla e sólida de luta contra o crime”, disse.

O paraguaio também abordou a crise política na Venezuela e disse que os dois países têm adotado posturas “firmes” e “principistas”.

“Elas motivaram muitos países a propor medidas por meios pacíficos e políticos que contribuam para a desejada restauração da institucionalidade democrática de nossa república-irmã”, disse.

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