Usineiros pressionam por alta na tarifa de importação de álcool

GUARIBA,SP, BRASIL- 26-04-2017 : **ATENCAO NAO UTILIZAR SEM AUTORIZACAO DA FOTOGRAFIA*** Usina Sao Carlos abandonada em meio a cana de acucar, na regiao de Guariba, interior de Sao Paulo. Mecanizacao no corte de cana e crise no setor de usinas de producao de alcool e acucar, provoca mudancas na migracao de trabalhadores rurais no interior de Sao Paulo.. ( Foto: Joel Silva/Folhapress ) ***ESPECIAL*** ( ***EXCLUSIVO FOLHA***) *** Local Caption *** esp

Insatisfeitos com a alta acelerada da importação de etanol dos EUA, os produtores de cana-de-açúcar pressionam o governo para que eleve as barreiras contra o combustível que vem do exterior. Nesta terça (25), a Camex (Câmara de Comércio Exterior), conselho que reúne sete ministros, decide se aumenta a tarifa de importação de zero para 17%. Desde 2010, o etanol importado não paga taxas para entrar no país.

O assunto, porém, está longe do consenso e a área econômica é contra, por temer que a barreira eleve ainda mais o preço dos combustíveis -eles já estão mais caros desde a semana passada, quando o governo aumentou os tributos sobre o etanol, a gasolina e o diesel, segundo a Folha de São Paulo.

O Ministério da Agricultura será o advogado do setor produtivo na Camex. O principal argumento é que as importações quadruplicaram neste ano, até junho, ante o mesmo período do ano passado, o que levou o Brasil, pioneiro global no uso do etanol como combustível, a ser pela primeira vez na história importador líquido. Ou seja, importa mais do que vende no exterior.

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