Os policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte confirmaram, na tarde desta sexta-feira (14), que darão início a uma paralisação de suas atividades na próxima semana. Os militares estaduais se apresentarão às 8h da segunda-feira (17) em frente à Governadoria, mantendo em serviço apenas o chamado “efetivo de guarda”, que garante a segurança das unidades policiais e o próprio patrimônio da corporação. Segundo a Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN), foram meses de negociação com o governo sem a resolução do reajuste do salário das categorias, principal demanda proposta.
Através de assessoria de imprensa, o Governo do Estado reforçou que “está acompanhando a movimentação da categoria” e que “vai trabalhar para que a segurança da população esteja garantida” mesmo durante a paralisação. A ação de paralisar as atividades foi decidida em assembleia geral no último dia 31 de maio. Na ocasião, militares estaduais deliberaram, por unanimidade, a interrupção das atividades para o dia 17 de junho.
Cientes da deliberação, os secretários de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire, e de Administração do Governo do Estado, Virgínia Ferreira, estiveram reunidos com representantes dos militares estaduais nesta sexta. Apesar da administração pública propor um projeto de reestruturação das carreiras da Polícia Militar, não foi mencionada solução para o reajuste do subsídio da categoria, o que fez com que a decisão pela paralisação fosse mantida.
Segundo o subtenente Eliabe Marques, presidente da ASSPMBMRN, as propostas do governo na reunião desta sexta foram “protelares” e sugeriu que as mudanças comecem “pela reestruturação da remuneração”, citando que há cinco anos policiais e bombeiros militares não recebem sequer a reposição da inflação do período. Sem solução, o militar classifica o cenário como “insustentável”.
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