A polêmica votação da reforma da Previdência do Estado, os recursos federais que estão abastecendo municípios potiguares e a seca permanente em determinadas cidades, foram alguns dos temas abordados pelos deputados estaduais durante sessão virtual da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (13).
Durante horário destinado aos deputados, o primeiro a se pronunciar foi José Dias (PSDB). O tucano trouxe para o debate justamente a reforma da previdência, em tramitação na Casa. O parlamentar voltou a afirmar que é a favor da matéria, desde que algumas medidas sejam alteradas. O principal questionamento é em relação a alíquota definida para os servidores que ganham os menores salários.
“É incompreensível se achar que a PEC do Governo Federal é pior que essa do Governo do RN. Pior para quem? Quem ganha salário mínimo, que indiscutivelmente é baixo, paga 11% na regra atual, vai pagar 12%. Na reforma de Bolsonaro paga 7,5%. Se o Governo não pode pagar, nós estamos abertos a ouvir as considerações. Não podemos nos curvar a condição que penaliza o pobre”, disse José Dias.
O deputado cobrou ainda um posicionamento para evitar que a proposta seja votada de última hora. “Vamos conversar para votar na hora oportuna, que é quando chegarmos a um entendimento”, completou.
Em seguida o deputado Gustavo Carvalho (PSDB) elencou uma série de recursos que foram enviados nos últimos meses pelo Ministério do Desenvolvimento Regional para o RN. “Esse registro quem deveria fazer era o recebedor, o Executivo estadual. Mas não faz porque não quer que as pessoas creditem ao Governo Bolsonaro esses investimentos. Mas, mesmo sem a governadora avisar, as pesquisas diversas das várias regiões do Estado já dão aprovação ao Governo Bolsonaro, de forma muito efetiva. Diferente dos índices do governo estadual que a cada dia decai, como efeito dominó”, disse.
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