Flávio Rocha deixa aberta possibilidade de disputar à Presidência da República

Flávio Rocha, da Riachuelo

O empresário Flávio Rocha, cotado para disputar a corrida pelo Palácio do Planalto, negou nesta quinta-feira, 1, que seja candidato, mas evitou fechar a porta à possibilidade.

Ao participar de evento do Money Report na capital paulista, Rocha, que é dono da Riachuelo, classificou a candidatura a um cargo majoritário como um “chamamento” e, diante do que chamou de “vazio inexplicável” na política, não descartou se tornar um presidenciável se houver alguma sinalização de que a missão é esta e se entender que tem uma “ínfima probabilidade” de vitória na disputa pela sucessão presidencial de outubro.

“Lógico que uma candidatura majoritária, ainda mais para presidente, é um chamamento, uma aclamação”, declarou o empresário num momento em que foi aplaudido pela plateia presente ao evento, composta, em sua maioria, por representantes de setores empresariais. As informações são de Eduardo Laguna e Marcelo Osakabe, O Estado de S.Paulo.

Rocha, em tom de brincadeira, disse que falta apenas um ingrediente para lançar candidatura: 60 milhões de votos. Apesar de deixar aberta a possibilidade, comentou que, dentro do Brasil 200 – grupo de empresários criado para discutir políticas públicas – pode fazer muito mais pelo País do que numa “candidatura heroica”.

Após defender um projeto que combine o liberalismo na economia ao conservadorismo nos costumes, como a proteção de valores cristãos, Rocha citou o ministro Henrique Meirelles, o governador Geraldo Alckmin e o empresário João Amoedo, pré-candidato à Presidência da República pelo Partido Novo, entre os nomes que poderão ser apoiados por seu grupo na falta de uma candidatura própria. A condição, adiantou, é que eles aceitem desafiar o politicamente correto. “Temos conversado e encontrado grande abertura. Vamos deixar a coisa acontecer”, comentou.

Rocha disse ainda ver hoje uma consciência na sociedade brasileira de que o inimigo não são os patrões, mas sim o que chamou de “aristocracia tóxica” que se apropriou do Estado, numa referência aos que se beneficiam de privilégios estatais, como, conforme lembrou, a concessão de auxílio-moradia a servidores que já residem no local onde trabalham.

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