Bancos e cervejarias têm descontos de R$ 751 milhões no Refis

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Bancos e fabricantes de bebidas foram os setores que conseguiram os maiores abatimentos em suas dívidas dentro do Refis, o programa de parcelamento de débitos tributários da União. Os cortes ultrapassaram 50% do valor da dívida inscrita.

Há casos similares, mas pontuais, entre grandes empresas de outros setores, como Braskem e Volkswagen.

As mil maiores dívidas inscritas no Refis obtiveram descontos de R$ 11,7 bilhões — um terço do total.

O setor bancário concentrou os maiores descontos. Quatro de cinco instituições abateram mais da metade de sua dívida –Itaú Unibanco, Safra, Santander e Rural (em liquidação extrajudicial).

Juntos, esses bancos negociaram uma dívida de R$ 657,3 milhões. Terminaram se comprometendo a pagar R$ 302 milhões.

Ambev e Heineken acumularam descontos acima de 50%. Na Cervejaria Petrópolis (Itaipava), o corte foi de 42,5%. Juntas, renegociaram dívidas de R$ 451,8 milhões.

Na BR Distribuidora, que recentemente abriu o capital, o corte foi maior, de 61%. Maior empresa brasileira, a Petrobras abateu 45% da dívida, quase R$ 3 bilhões.

No setor de alimentos, as três maiores empresas (JBS, Marfrig e BRF) negociaram R$ 4,7 bilhões em pendências tributárias. Com o Refis, elas obtiveram descontos de R$ 1,6 bilhão –o equivalente a 34% das dívidas.

As informações são da Folha de São Paulo.

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