Cinco acordos de delação premiada de réus investigados na Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro estão pendentes de homologação no Supremo Tribunal Federal (STF) há vários meses, segundo informações do Ministério Público Federal. Os acordos são considerados fundamentais para o desmantelamento de parte das mais influentes estrutura de corrupção no estado. O assunto foi tratado durante uma reunião, nesta quinta-feira, entre a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, seis procuradores da força-tarefa da Lava-Jato no Rio, entre eles coordenador do grupo, Eduardo El Hage.
Os procuradores do Rio aguardam respostas do STF para levar adiante algumas importantes frentes de investigação sobre o crime organizado no estado. Depois de ouvir os colegas, Dodge “colocou o gabinete à disposição da força-tarefa e, para agilizar o trabalho, solicitou ao grupo o envio de informações detalhadas sobre os casos investigados”, diz nota divulgada pela Procuradoria-Geral da República. As informações são de
Logo em seguida à audiência, os procuradores da força-tarefa se reuniram com a secretária da Função Penal Originária no STF, Raquel Branquinho, e com o secretário da Função Penal no STJ (Superior Tribunal de Justiça), Alexandre Espinosa. Alguns acordos de delação, conduzidos pela força-tarefa dependem de homologação no STJ.
Criada em junho do ano passado, a força-tarefa já ajuizou 14 ações penais. As investigações já resultaram na prisão e condenação do ex-governador Sérgio Cabral e outros influentes políticos e empresários do estado.