Alckmin: Apoio a Márcio França para governo de SP depende do partido

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), evitou falar sobre as negociações com o PSB para obter apoio nacional do partido à sua candidatura à Presidência da República. “Isso não está em discussão” esquivou-se o tucano, ao ser indagado sobre o fato de o vice-governador Márcio França (PSB) estar condicionando o apoio da sigla ao aval de Alckmin para a candidatura do pessebista ao governo de São Paulo.

Alckmin enfrenta resistências dentro do próprio PSDB, já que alguns tucanos não o veem como um candidato capaz de decolar na disputa ao Planalto.

Ao se questionado, ao lado do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), se apoiará a candidatura de Márcio França, Alckmin atribuiu a decisão a seu partido. “Não é questão individual. É evidente que as campanhas ocorrem mais próximo do processo eleitoral, especialmente depois do horário do rádio e da televisão. Só nós neste momento [políticos e imprensa] estamos mais ligados na questão eleitoral. A população vai – o que é bom – ver lá na frente, quando puder comparar, avaliar propostas”, disse. As informações são de Valor Econômico.

Em seguida à resposta de Alckmin, Doria foi indagado por uma jornalista sobre seu interesse em concorrer ao governo paulista. O prefeito lançou mão de sua resposta padrão. “Sou candidato a ser prefeito de São Paulo.” Alckmin e Doria participaram juntos da abertura oficial da Couromoda, em São Paulo.

Sobre as articulações para ampliar o tempo de TV e rádio na propaganda eleitoral gratuita, Alckmin disse que a questão só será tratada “lá na frente”. O tucano disse que o tempo de TV é proporcional à bancada federal dos partidos, que depende das alianças. “Isso é mais lá para o meio do ano”, afirmou.

Discurso de presidenciável

Ao discursar na abertura do evento, Alckmin defendeu a uma plateia de empresários a necessidade de implementar as reformas tributária e do Estado, para, segundo o governador, equilibrar os gastos públicos. Ao se referir as esses assuntos, disse que é preciso “tirar das costas dos empreendedores esses Estados pesados”, que, segundo ele, limitam a competitividade. Alckmin pregou a “boa política fiscal, monetária, juros baixos” e câmbio competitivo.

O governador paulista encerrou seu discurso com a já recorrente menção a um personagem católico, citando o papa Paulo VI. “O desenvolvimento é o novo nome da paz.”

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