Ameaçado de ter mandato cassado, prefeito do Assú pode renunciar após as eleições

Gustavo Soares teria dito que agora vai ajudar reeleger o irmão George Soares e depois renunciaria o mandato

Com a credibilidade no fundo do poço, forte rejeição popular e ameaçado de ter o diploma e o mandato cassado pela Justiça Eleitoral, o prefeito do Assú Gustavo Soares pode renunciar após as eleições de 07 de outubro, segundo um áudio que circula entre as pessoas usuárias da rede de bate papo do WhatsApp na terra do poeta Renato Caldas.

O prefeito Gustavo Soares (PR) e a vice-prefeita Sandra Alves (MDB), tiveram suas prestações de contas da campanha eleitoral de 2016 reprovadas pelo Cartório Eleitoral, juíza eleitoral e o Ministério Público eleitoral no ano passado.

Os dois são acusados de receber doação de empresa para a campanha, contrariando assim, uma determinação do Supremo Tribunal Federal – STF, que proíbe essa prática. Gustavo e Sandra receberam doação de uma empresa do ceramista e presidente do diretório do MDB em Assú, Helder Cortez Alves, que marido da vice-prefeita.

O Ministério Público Eleitoral pediu ao juiz eleitoral do Assú, a cassação do diploma de Gustavo e Sandra, e cassação dos mandatos deles como prefeito e vice-prefeita do Assú, mas o magistrado ainda não divulgou a sentença sobre o julgamento, o que pode acontecer após as eleições do dia 7 de outubro.

Nas conversas do WhatsApp, comenta-se que o prefeito Gustavo Soares, há poucos dias teria  realizado uma reunião com auxiliares do primeiro escalão e comunicado que vai lutar para eleger o seu irmão e deputado estadual George Soares e após as eleições renunciaria o mandato, já que aguentava mais e quem quisesse que tomasse de conta da Prefeitura do Assú.

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