O prefeito Lula Soares subiu à tribuna da Câmara Municipal de Assú para apresentar sua Mensagem Anual, carregada de discursos otimistas, promessas e supostas realizações.
Mas quando analisamos os fatos, fica evidente que muitas das declarações não condizem com a realidade enfrentada pela população assuense. Além disso, os vereadores da base aliada, em vez de cumprirem seu papel fiscalizador, parecem atuar como meros assessores de luxo, aplaudindo e endossando inverdades.
O prefeito iniciou sua fala com um agradecimento ao ex-prefeito Gustavo Soares, alegando que sua gestão é uma continuidade do projeto político anterior, e de fato, essa é única verdade no discurso, já que o caos financeiro, os atrasos salariais e a desorganização administrativa continuam firmes e fortes.
A “caixa-preta” das contas públicas segue lacrada, enquanto uma parcela dos servidores e terceirizados ainda aguardam pagamentos pendentes de dezembro.
Lula esqueceu de mencionar que a educação municipal ainda sofre com a falta de estrutura adequada e a constante precarização das condições de ensino; que o Hospital Regional continua enfrentando dificuldades, e os serviços essenciais da saúde estão bem longe do ideal; que a realidade das unidades de saúde de Assú é de falta de medicamentos, demora em atendimentos e estrutura precária, além dos programas que foram suspensos e continuam sem data de retorno, e dentre muitos outros problemas.
Na noite, se destaca o presidente da Câmara de Assú, Junior do Trapiá, como um dos principais agentes quando se fala em subserviência, liderando a bancada governista e blindando a gestão municipal de qualquer questionamento mais sério. Em vez de atuar como mediador dos interesses populares, ele se comporta como um defensor incondicional do Executivo, e mais preocupado em garantir suas próprias vantagens do que cuidar do povo.