Desde que Ronaldo Soares entrou para a política, tratou de fazer esse espaço um território masculino, e para isso, nunca permitiu que sua ex esposa Rizza, fosse candidata. E seguindo o exemplo que sempre teve em casa, o deputado George fez questão de manter os cabeças de chapa de seu grupo, um território 100% masculino.
No último sábado, em entrevista ao programa Sala de Redação, o deputado George revelou seu lado machista como nunca antes visto, recheado de ataques e intimidações contra as mulheres que estão em evidência na política assuense, que pode ser visivelmente enxergada a partir do momento que ele ataca por 55 minutos uma profissional que não tem mandato, que não exerce um cargo no executivo ou legislativo, e que só é alvo de sua fúria por ser mulher e uma profissional que é reconhecida pela sua competência, como é Dra. Vanessa Lopes dentro da cidade.
Pode ser enxergado mais uma vez, quando ele tenta diminuir a atuação da vereadora Lucianny, deixando de citar o nome dela e a intitulando de vereadora do MP, e nisso, vemos o ar de superioridade do machista deputado George ao não pronunciar o nome da vereadora, que mostra toda sua raiva porque ela tem um mandato e o usa em favor do povo, ao expor diariamente os problemas crônicos e gritantes nas áreas da saúde, educação, dentre outros.
Esse tipo de conduta do deputado George é conhecida no meio masculino, como forma de controlar ou diminuir a participação das mulheres nos espaços de poder, de decisão e notoriedade, ele as ataca com o único propósito de deixa – las desconfortáveis, e ao mesmo tempo deixa de dar respostas como deputado estadual, aos problemas que se amontoam na saúde, educação, infraestrutura, e outras áreas, e o mais triste, não fala sobre seu voto a favor do aumento do ICSM.
Talvez nem todos tenham ouvido falar sobre a Violência política de gênero, que é todo e qualquer ato com o objetivo de excluir a mulher do espaço político, impedir ou restringir seu acesso ou induzi-la a tomar decisões contrárias à sua vontade. Mas isso acontece com mulheres em todo o mundo, e em Assú não é diferente.
Por isso que é tão importante mudar enquanto sociedade, pois a democracia não é democracia com um grupo machista que quer excluir as mulheres que são um grupo majoritário da população e até do eleitorado.
A mulher precisa entender se é maioria como eleitora, ela tem que estar ocupando espaços no topo também, mesmo que para isso, tenham que combater homens jovens com a mentalidade arcaica de um estrutura patriarcal machista, tão visível como no deputado George.
Lamentável que um deputado estadual, que tem em sua família muitas mulheres, aja dessa forma machista e grosseira.