O procurador-geral da República Augusto Aras foi comunicado por aliados que a tendência, hoje, é que André Mendonça seja aprovado na sabatina na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário do Senado, o que enterraria qualquer chance de Aras chegar ao STF no mandato de Jair Bolsonaro.
Aras vem trabalhando até hoje para, no cenário de naufrágio de André Mendonça, ser o indicado de Jair Bolsonaro em seu lugar. Embora não seja evangélico e o presidente tenha dito que, mesmo com o eventual debacle de Mendonça, ele indicaria novamente um evangélico, Aras acredita que conseguiria, desta vez, ser o indicado.
Davi Alcolumbre havia prometido a Aras que conseguiria derrubar a indicação de André e abrir caminho para a indicação do PGR ao STF. De fato, se André fosse inviabilizado, Aras seria um dos favoritos para para a nova indicação.
Bolsonaro já disse publicamente que pensa em Aras para uma futura terceira indicação, ou seja, num eventual segundo mandato, quando teria a chance de indicar um substituto para Ricardo Lewandowski, em maio de 2023, e para Rosa Weber, em outubro de 2023.
Metrópoles