Avião do papa Francisco muda rota para desviar de furacão Irma

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O avião no qual o papa Francisco viajava foi forçado a mudar de rota por causa do furacão Irma, que está ganhando força no norte do Caribe. O papa havia saído da Itália na manhã desta quarta-feira a caminho da Colômbia.

A aeronave da Alitalia, uma empresa aérea italiana, iria sobrevoar o território americano de Porto Rico, mas, em vez disso, se deslocará para o sul e cruzará as ilhas de Barbados, Granada e Trindade, disse uma autoridade do Vaticano.

Previsões recentes mostram que o Irma, uma das mais poderosas tempestades do Atlântico em mais de um século, atingirá Porto Rico ainda nesta quarta-feira.

Está é quinta viagem à América Latina do pontífice e a 20ª ao exterior. Ele passará cinco dias na Colômbia para apoiar um processo de paz que terminou com meio século de guerra entre o estado colombiano e o grupo de guerrilha Farc. As informações são da revista Veja.

Ameaça Irma

O Irma é o maior já registrado na história do Oceano Atlântico, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos. Elevada para categoria 5, a máxima da escala, a tempestade tem ventos de 297 quilômetros por hora ao se aproximar das Antilhas, no nordeste do Caribe.

Para especialistas, sua força é resultado da incomum subida de temperatura de parte do Atlântico. De acordo com o meteorologista Jared McWilliams, da companhia americana World Weather, o Irma tem potencial de causar sérios danos em Cuba, na Flórida e nas Bahamas. “É necessário observar de perto a situação”, afirmou.

A trajetória de Irma ainda é incerta, mas, segundo várias projeções, passará pelo Haiti, pela República Dominicana e por Cuba, e deve chegar ao estado americano da Flórida no sábado. Alertas e advertências de furacão estavam em vigor em partes das Ilhas de Sotavento, nas Ilhas Virgens Britânicas e Americanas.

A Flórida e o território americano de Porto Rico declararam estado de emergência. As autoridades porto-riquenhas ativaram a Guarda Nacional e prepararam 456 abrigos de emergência para acolher até 62.100 pessoas.

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