Bastidores políticos apontam que prefeito Lula Soares busca empréstimo de R$ 20 milhões para tapar buracos financeiros da gestão do ex prefeito Gustavo

A Prefeitura de Assú enviou à Câmara Municipal o Projeto de Lei nº 07/2025, solicitando um empréstimo de R$ 20.242.786,00 junto ao Banco do Brasil, supostamente para modernizar a iluminação dos prédios públicos com objetivo de eficiência energética.

Mas nos bastidores, a conversa que rola solta é outra, é que estamos diante de mais um esforço desesperado para equilibrar as contas do município, afundadas em dívidas herdadas do ex-prefeito Gustavo. E sejamos sinceros, essa justificativa está mais condizente com a realidade existente hoje no município.

Segundo a justificativa oficial, os recursos serão usados para modernizar o sistema de iluminação predial da cidade, promovendo economia e sustentabilidade. Uma justificativa nobre, sem dúvida. Mas o que a Prefeitura não comenta – e prefere manter na penumbra – é como pretende garantir o pagamento dessa nova dívida, quando já enfrenta dificuldades para honrar os compromissos básicos, como os salários atrasados e programas sociais suspensos.

Com o município atolado em problemas financeiros, não seria o momento ideal para um empréstimo, a não ser que ele fosse ser o “salvador”, que resolveria discretamente o rombo no caixa.

E enquanto a justificativa é “iluminação eficiente”, ninguém na gestão se preocupa em iluminar a verdadeira situação fiscal do município.

Outro detalhe interessante é o absoluto silêncio da gestão sobre os detalhes dessa operação, já que a Prefeitura não esclarece como serão pagos os juros, quais garantias serão oferecidas e qual será o impacto desse novo endividamento para os cofres públicos.
Em Assú, a palavra “transparência” parece cada vez mais fora de moda.

E como se não bastasse, o prefeito Lula Soares ainda pede que a Câmara Municipal aprove o projeto em regime de urgência. Afinal, quando se trata de endividar a cidade ainda mais, nada melhor do que evitar questionamentos demorados ou debates inconvenientes, não é mesmo?

Resta saber se os vereadores vão aprovar esse cheque em branco ou se, desta vez, vão exigir explicações antes de autorizar um novo compromisso financeiro para o município.

No final das contas, a população de Assú é quem vai pagar essa conta de um jeito ou de outro, e ainda terão os serviços e programas suspensos.

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