Nos bastidores políticos de Assú/RN, uma informação tem causado alvoroço: o ex-prefeito Gustavo e aliados estariam tentando atribuir o rombo financeiro milionário da prefeitura a um ex-secretário de uma pasta municipal. Esta estratégia, vista por muitos como uma tentativa de desviar a responsabilidade, lança luz sobre uma gestão marcada por gastos desordenados e falta de transparência, que é responsabilidade exclusiva do gestor.
Durante seus oito anos à frente da prefeitura, Gustavo prometeu transformações e progresso para a cidade, mas o que se viu foi uma administração que acumulou dívidas de forma alarmante. A falta de fiscalização adequada e a contratação de uma equipe de gestão financeira ineficaz são apontadas como fatores cruciais para o descontrole financeiro que culminou no atual cenário de crise.
Agora, ao tentar imputar a culpa a um ex-secretário e sua secretaria, o ex-prefeito busca se eximir de sua responsabilidade direta. Entretanto, é importante lembrar que a gestão dos recursos públicos é um dever do chefe do Executivo municipal, e a falta de uma gestão financeira competente e a omissão em fiscalizar adequadamente os gastos são falhas graves que recaem sobre o líder da administração.
O impacto desta má gestão não é apenas financeiro. Os atrasos nos pagamentos, o corte de programas sociais e a paralisação de serviços essenciais, como a saúde, refletem diretamente na qualidade de vida da população de Assú. A responsabilidade por este cenário deve ser assumida por quem estava à frente das decisões.
Como a “conta” chegou para a população, é necessário que sejam dadas explicações e quais ações concretas serão executadas para resolver a crise financeira e garantir um futuro mais estável para o município. A transferência de responsabilidade não é apenas uma tentativa de fugir das consequências, mas também um desrespeito às expectativas e confiança dos cidadãos que confiaram na gestão de Gustavo, e no candidato que ele apoiou, e hoje prefeito municipal, Lula Soares.
Resta agora aguardar os desdobramentos desta situação, porque querer jogar culpa para alguém pode ser uma faca de dois gumes, porque se esse ex secretaria abre a boca, o espatifado é grande.