
Após “melhora clínica progressiva”, o presidente Jair Bolsonaro deixou a Unidade de Terapia Semi-Intensiva e foi para um apartamento do hospital Albert Einstein, onde está internado há 16 dias.
Os médicos suspenderam a nutrição parenteral (nutrientes por via endovenosa) e introduziram “dieta leve”, com manutenção de suplemento nutricional.
“Estão sendo mantidas as medidas de prevenção de trombose venosa, realizados exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto”, diz o texto assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, pelo cardiologista Leandro Echenique e por Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do Einstein. Folha de São Paulo
O boletim afirma que, “por ordem médica, as visitas permanecem restritas”. No mesmo dia, contudo, Bolsonaro recebeu ao menos uma visita: a do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e dos ministros Sergio Moro (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa).
No sábado (9), o presidente começou uma alimentação pastosa, após passar por dieta líquida: comeu creme de legumes com carne batidos no liquidificador, creme de pera e tomou picolé de limão.
Nesta segunda, ele disse à TV Bandeirantes que, “se Deus quiser”, receberá alta hospitalar nesta semana, possibilidade já anunciada por Doria e pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil).
Segundo boletim médico divulgado nesta segunda (11), Bolsonaro, que na semana passada havia sido diagnosticado com pneumonia, “não apresenta dor, febre e segue com melhora do quadro pulmonar”.