O presidente Jair Bolsonaro visitou na manhã desta segunda-feira a basílica do Santo Sepulcro — o templo mais sagrado para o cristianismo, na Cidade Velha de Jerusalém. Em
Bolsonaro chegou por volta de 10h30 (horário de Brasília) à basílica, onde ficou por uma hora. Seguiu depois para o Muro, onde, de quipá na cabeça, colocou as mãos nas pedras, depositou em suas frestas um bilhete pessoal, recolheu-se em oração ao lado de Netanyahu e acenou para o público. Ao deixar o local, Bolsonaro afirmou que escreveu no bilhete: “Deus, olhe pelo Brasil”.
Bolsonaro e Netanyahu também visitaram juntos o túnel arqueológico na lateral do Muro, com câmaras e construções que remontam ao século I AC. A abertura do túnel em 1998 provocou protestos dos palestinos, já que ele fica sob a mesquita de al-Aqsa e o Domo da Rocha, locais sagrados para os muçulmanos.
Foi a primeira vez que um chefe de Estado ou governo estrangeiro visitou o local mais sagrado do judaísmo junto com um premier israelense. A visita recebeu destaque nos principais jornais de Israel em plena campanha eleitoral de Netanyahu, que enfrenta eleições gerais no dia 9 de abril. O premier, que como o colega brasileiro gosta de se comunicar pelas redes sociais, postou sua foto no Muro com Bolsonaro no Twitter.