Bolsonaro visitará Estados Unidos, Chile e Israel em março

O presidente Jair Bolsonaro terá uma intensa agenda internacional em março. Inicialmente, ele irá para os Estados Unidos, depois para o Chile e Israel. As programações ainda estão sendo fechadas.

Bolsonaro deverá ter reuniões com os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Chile, Sebastián Piñera, e com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, antecipou a agenda do presidente após reunião com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, nesta sexta-feira, 1.

A viagem aos Estados Unidos deve ocorrer entre 18 a 22 de março, de lá, o presidente deve seguir para o Chile, onde ficará até o dia 23, e no fim do mês, ele irá para Israel.

Os jornais israelenses noticiam que o Ministério das Relações Exteriores informou que a viagem de Bolsonaro ao país deve ocorrer entre 31 de março e 4 de abril.

Estas serão as primeiras visitas oficiais de Bolsonaro, depois da viagem na Suíça para participar do Fórum Econômico Mundial de Davos.

A agenda anunciada representa uma ruptura em uma tradição diplomática, que previa que a primeira viagem de um novo presidente brasileiro fosse à Argentina, principal parceiro econômico do país na América do Sul. No entanto, Bolsonaro já recebeu visita oficial do presidente argentino, Mauricio Macri, no Palácio do Planalto.

A visita do presidente aos Estados Unidos ocorre no momento em que as duas nações lideram um movimento internacional para reconhecimento do autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, e da distribuição de ajuda humanitária para o povo venezuelano.

Trump anunciou em outubro do ano passado, após ligar para Bolsonaro para parabenizá-lo pela vitória nas eleições, que os Estados Unidos pretendem avançar nas negociações comerciais com o Brasil.

No Chile, o presidente brasileiro participará do Fórum Prosul, organizado por Piñera. O encontro é uma tentativa do presidente chileno de criar um órgão para substituir a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), acusada por ele de ter sido dominada pela ideologia.

Por fim, a viagem a Israel é um novo passo na associação estratégica proposta por Bolsonaro a Netanyahu, que veio a Brasília no início do ano para a posse do presidente brasileiro.

No mês passado, o primeiro-ministro israelense enviou um grupo de militares para ajudar nos resgates das vítimas do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).

(Com Agência Brasil e EFE)

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