Brasil encara a Rússia neste sábado às 23h (Brasília) na estréia em Tóquio

Samara Vieira é a única atleta mulher do Rio Grande do Norte na competição olímpica, em Tóquio. Neste sábado, (24) às 23h (horário de Brasília), contra a Rússia no Handebol. Atualmente a atleta compete numa equipe da Eslovênia. Já em Tóquio e na Vila Olímpica, a potiguar tem utilizado muito as redes sociais para mostrar como é a vida de atleta em uma Olimpíada. “Nós estamos trabalhando muito. São muitos compromissos”, disse Samara via WhatsApp.

Enquanto a potiguar tenta a medalha em Tóquio, no Rio Grande do Norte o professor Flávio Tinoco, que revelou Samara revela uma forte torcida para uma grande participação dela. “Falo com ela de 15 em 15 dias, porque quando você tem uma vida de atleta de alto rendimento eles têm um tempo muito dedicado e tem a questão do fuso horário. Ela é uma atleta muito profissional, se cuida muito, sabe que o corpo dela é muito importante para o ganha pão dela. Dentro da preparação ela está sempre muito bem. Ela já tem uma ideia fixa de trabalho e se adaptou muito bem às exigências do handebol europeu”, revela Tinôco.

“Antigamente o Brasil jogava só para participar. Hoje todas as meninas jogam na Europa. Além disso, é mais fácil ganhar a Olimpíada que um Mundial, porque tem alguns países que participam e outros fortes que não. O técnico brasileiro tem uma ideia de jogo interessante e tudo depende do momento. Em 2013 foi campeão do mundo. A chave é complicada e estréia logo contra a Rússia”, comenta.

O treinador acredita que Samara ainda estará apta para a disputa de mais um ciclo olímpico. Esse ciclo será de apenas três anos e acho que ela vai continuar em alto nível”, explica.

Antes de chegar a Tóquio, a Seleção se preparou em Ota. Arroz, feijão, farofa, tempero brasileiro e condições que permitem ao atleta se preocupar apenas em atingir seu melhor desempenho. Para as atletas da seleção feminina de handebol, encontrar essa estrutura na base do Time Brasil em Ota foi como receber um abraço.

“A gente imaginava o que esperar, mas chegamos aqui e nos se surpreendemos com a estrutura. A questão da COVID está bem controlada, passa segurança. A alimentação brasileira, arroz, feijão, farofa, o olho brilha. Chegamos aos Jogos com a sensação de um abraço”, afirmou a armadora direita Gabi Bitolo.

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