Brasil vence Sérvia e enfrenta freguês México nas oitavas da Copa

Paulinho abriu o placar na vitória da seleção brasileira sobre a Sérvia

O Brasil confirmou sua vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo com a vitória por 2 a 0 sobre a Sérvia, nesta quarta-feira (27), em Moscou. Os gols brasileiros foram marcados por Paulinho e Thiago Silva.

A equipe de Neymar se classificou na primeira colocação do Grupo E, com 7 pontos, e encara na próxima fase o México, segundo colocado do Grupo F.

No outro jogo da chave brasileira, Suíça e Costa Rica empataram em 2 a 2 e os suíços, com 5 pontos, vão para as oitavas enfrentar a Suécia.​

Adversário do Brasil nas oitavas, o México nunca venceu o Brasil em Copas do Mundo. Foram quatro confrontos até hoje, com três vitórias brasileiras e um empate. O confronto entre os dois acontece na próxima segunda-feira (2), em Samara.

O lateral Marcelo, que saiu com dores na coluna no início da partida, é dúvida para a primeira partida do mata-mata.

O primeiro gol da seleção foi criado pelo meia, que fez um belo lançamento para Paulinho. Além do passe, ele criou várias oportunidades e roubou bolas para ajudar os defensores.

Após o lançamento de Coutinho, o ex-corintiano foi rápido e encobriu o goleiro Stojkovic. Foi o oitavo gol do volante na era Tite.

A vitória foi também a afirmação do quarteto ofensivo, que já começava a ser questionado pelo treinador. Até agora, o time fazia uma campanha regular com um empate contra a Suíça, por 1 a 1, na estreia, e uma vitória, nos acréscimos, diante da Costa Rica, por 2 a 0.

O Brasil também se livrou de enfrentar a Alemanha no mata-mata. Mais cedo, os alemães foram eliminados ao serem derrotados pela Coreia do Sul, por 2 a 0.

Sendo assim, o Brasil segue isolado como o maior vencedor da história das Copas, ainda que não leve a taça na Rússia.

Os alemães eram os únicos que podiam ser pentacampeões neste Mundial. A outra tetracampeã é a Itália, que não se classificou para o torneio.

A vitória em Moscou foi a 19ª da era Tite. Sob o comando do treinador, o time tem também quatro empates e apenas uma derrota.

O Brasil começou melhor. O time partiu para o ataque, com jogadas velozes de Neymar, Coutinho e Gabriel Jesus.

Em menos de 5 minutos, o time criou duas oportunidades. Em seguida, o time brasileiro levou o primeiro susto.

O lateral Marcelo reclamou de dores na coluna numa tentativa de arrancada e teve que ser substituído por Filipe Luís, que disputou a sua primeira partida em Copas. Ele ficou fora do torneio em 2014.

A saída do lateral do Real Madrid surpreendeu e desorganizou o time. A partir daí, a Sérvia começou a acuar o Brasil.

Com o tempo, a equipe de Tite equilibrou o jogo. Aos 28 min, Gabriel Jesus desperdiçou outra chance após passe de Neymar.

O gol não demoraria a sair. Aos 35 min, Paulinho —eleito o melhor em campo— abriu o placar. Ele aproveitou o belo lançamento de Coutinho, que recuou até o campo de defesa para receber, e encobriu o goleiro adversário. O Brasil ainda desperdiçou duas oportunidades antes do juiz apitar o intervalo.

No segundo tempo, a Sérvia se lançou ao ataque. Eles também precisavam da vitória para permanecer na Copa, o que acabou não acontecendo.

Empolgados pelos seus torcedores, ele pressionaram e quase empataram. Aos 15 min, Thiago Silva teve que tirar uma cabeçada de Mitrovic.

Quando a pressão da Sérvia ficava cada vez maior, o Brasil fez o segundo aproveitando uma jogada de escanteio.

Aos 22 min, Thiago Silva fez de cabeça o segundo gol da seleção após cruzamento de Neymar.

No lance, os sérvios pediram uma falta cometida por Miranda em cima de Mitrovic, mas o juiz não apitou.

Com a vantagem de dois gols do Brasil, a partida ficou aberta, com espaços. Mas o Brasil conseguiu segurar o resultado.

No final, aos 34 min do segundo tempo, Tite se deu o luxo de tirar de campo Coutinho, que estava pendurado, e colocou Renato Augusto.

Antes, Paulinho já havia deixado o campo para a entrada de Fernandinho.

Após a vitória, a delegação embarca para Sochi, onde ficará concentrada até sábado (30).

Camila Mattoso, Diego Garcia e Sérgio Rangel – Folha de São Paulo

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