Com medo de George Soares pagar o ‘pato’ em 2018, prefeito do Assu muda discurso sobre demissão

Depois de sugerir ao Tribunal de Contas do Estado – TCE, por meio de ofício, a demissão de servidores municipais concursados como uma das medidas para tirar a Prefeitura do Assú do BURACO, o prefeito Gustavo Montenegro Soares,  esteve reunido ontem com secretários e para se eximir da responsabilidade de culpa política, agora fala em  ‘ações e providências necessárias para assegurar a convalidação do Concurso Público realizado pelo município em 2013 e homologado em 2014’.

Com medo do seu irmão e deputado estadual George Soares, pagar o pato na campanha eleitoral de 2018 com a exoneração de 94 funcionários, o prefeito Gustavo Soares, mudou o discurso e diz que seu governo ‘procura salvaguardar os servidores que ingressaram no serviço público’. O recuo estratégico tem como objetivo principal jogar a culpa no TCE pelas exonerações, numa manobra maquiavélica para justificar as futuras demissões se o TCE acatar as suas propostas.

Eis abaixo trecho do ofício em que o prefeito Gustavo Soares sugere medidas duras contra o funcionalismo municipal, alegando obter uma redução da folha de pagamento no valor de quase R$ 335 mil. No entanto, o prefeito não faz sugestão de reduzir o número de cargos comissionados ocupados por indicação política do deputado George Soares:

 

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