A inflação oficial do País acelerou para 0,46% em maio, após ter registrado 0,38% em abril. Os preços dos alimentos foram o fator que mais puxaram para cima o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como consequência, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses avançou, após uma sequência de sete meses consecutivos de arrefecimento: passando de 3,69% em abril para 3,93% em maio, ante uma meta de inflação de 3,0% perseguida pelo Banco Central em 2024 (com teto de tolerância de 4,50%). No ano, a inflação acumulada é de 2,27%.
A alta de 20,61% na batata-inglesa exerceu a maior pressão sobre a inflação de maio, uma contribuição de 0,05 ponto porcentual para a taxa de 0,46%. Figuraram ainda no ranking de maiores pressões sobre o IPCA de maio o leite longa vida (0,04 ponto porcentual), energia elétrica residencial (0,04 p.p.), passagem aérea (0,03 p.p.) e plano de saúde (0,03 p.p.). Na direção oposta, o principal alívio partiu da banana-prata, com queda de preços de 11,74% e influência de -0,03 ponto porcentual.