Contas da Prefeitura do Assú seguem atrasadas mas Lula Soares comemora slogan e nova marca visual

Os servidores podem até estar sem salário, os terceirizados sem pagamento, os serviços essenciais capengando, mas calma, a Prefeitura tem uma grande novidade para todos: uma nova identidade visual! Sim, porque enquanto falta dinheiro para pagar os trabalhadores, o que realmente importa é um slogan bonito e uma marca novinha em folha.

Com o lema “Mais Assú, Mais Futuro”, a gestão municipal sob o comando do prefeito Lula Soares promete desenvolvimento, qualidade de vida e progresso.

Mas a realidade é outra, cortes em programas sociais, suspensão de serviços que não foram retomados, e o mais preocupante, eles mantém uma “caixa preta” sobre a real situação financeira do município herdada da gestão do ex prefeito Gustavo Soares.

Pagar salários? Resolver o caos na saúde? Dar explicações sobre os atrasos? Isso tudo pode esperar. Mas um novo slogan é urgência máxima! Afinal, nada como uma roupagem nova para tentar dar um brilho numa gestão que, na prática, anda mais apagada que poste de rua sem manutenção.

Na teoria e nas redes, a Prefeitura garante que está “avançando com responsabilidade e transparência”, mas ninguém está conseguindo enxergar, já que a crise financeira do município continua sem explicação oficial, e a população segue sem respostas.

O novo ciclo anunciado por Lula pode até ter uma cara mais moderninha, mas no bolso dos servidores e na vida da população, o impacto continua sendo o mesmo: salários atrasados, serviços precários e promessas vazias.

Como falar em futuro quando os trabalhadores da saúde enfrentam incertezas salariais? Como pregar compromisso e transparência quando a própria gestão se recusa a explicar a real situação financeira do município?

Enquanto isso, seguimos aguardando ansiosamente o próximo grande feito da gestão: talvez um jingle, uma nova fonte para os comunicados oficiais, ou quem sabe um mascote? Porque resolver os problemas reais da cidade está difícil.

E no fim, o design não paga contas – mas incompetência administrativa custa caro para toda a cidade.

 

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