Cotado para ministro do Trabalho votou contra impeachment de Dilma

BRASILIA, DF, 24-02-2016 - Reunião ordinária. Dep. Pedro Fernandes (PTB-MA) Credito:Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM

O deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), indicado pelo partido para assumir o Ministério do Trabalho no lugar de Ronaldo Nogueira, votou contra o impeachment de Dilma Rousseff em 2016.

O parlamentar também é investigado no STF (Supremo Tribunal Federal) desde 2013 pela suposta prática dos crimes de peculato e abuso de poder.

Procurado pela Folha, Fernandes afirmou que a investigação não prejudica sua indicação ao cargo de ministro. Segundo ele, existe um parecer da PGR (Procuradoria Geral da República) pelo arquivamento do processo. “Foi uma denúncia inconsistente, coisas da política”, disse.

O processo está sob segredo de Justiça. as informações são da Folha de São Paulo

Nogueira pediu demissão nesta quarta-feira (27), com o argumento de que vai concorrer à eleição de 2018. Em carta entregue ao presidente Michel Temer, o ministro disse que deixava o posto com “sentimento de dever cumprido” e que voltará à Câmara para defender “de forma aguerrida as reformas que modernizem a sociedade brasileira”.

Fernandes disse que foi convidado para o cargo pelo líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO). Segundo o líder, a posse do novo ministro será no dia 4 de janeiro.

VOTAÇÕES

Na votação do impeachment, votou a favor de Dilma. “Sem demagogias, senhor presidente, voto ‘não'”, afirmou no plenário da Câmara.

Nesta quarta, limitou-se a dizer: “me dou bem com o presidente”.

Em 2017, nas duas votações que barraram as denúncias apresentadas pela PGR contra Temer, Fernandes apoiou Temer e argumentou que “o Brasil não aguenta ter presidente de plantão”.

“Senhor presidente, só o Poder Legislativo tem o poder político. Eu acho que, com esse poder político, nós podemos dar uma trégua na crise política deste país. Por isso, senhor presidente, o Brasil não aguenta ter presidente de plantão. Eu voto ‘sim’ ao relatório”, afirmou, na votação da primeira denúncia, em agosto.

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