CUSPINDO NO PRATO: Senador Styvenson diz que “não nasceu pra isso” e que não aguenta 8 anos no “chiqueiro”

O senador Styvenson Valentim que foi eleito em 2018 pelo estado do RN, agora está fazendo jus ao ditado popular do “cuspindo no prato que comeu”.

Depois de eleito, está reclamando bastante das atribuições de Senador e de suas responsabilidades com o estado do RN. O Senador que foi eleito com um discurso de moralidade, utilizou de seu mandato para atuar como um dos principais lobistas de universidades privadas com atuação no Senado apontado pelo repórter Pedro Carvalho, da revista VEJA.

Na época, a revista VEJA disse que a atuação do senador estava associado ao forte lobby da Associação Nacional de Universidades Privadas (ANUP). Para quem não sabe, o senador apresentou projeto de lei que amplia as possibilidades de saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagamento de universidades particulares. A empresa UniFacex, localizada em Natal, na época do projeto de liberação do FGTS, estava sob reitoria de Candysse Figueiredo, esposa do senador, é um dos membros do grupo. O sogro, José Maria Figueiredo, é fundador da instituição, segundo a revista VEJA.

Em um vídeo gravado ontem, ele concluiu dizendo “eu não nasci pra isso. Nasci pra prender vagabundo. Nasci pra sentar a mão na cara de vagabundo mesmo (gesticula levantando a mão esquerda em posição de agressão). Ficar ali só olhando é difícil, é difícil. E ainda chamar de Vossa Excelência. Puta que pariu”.

“Isso aqui não é ambiente de gente não. Entrar no chiqueiro e ficar naquela catinga por oito anos é difícil. É difícil pra você que quer fazer a coisa certa, justa e limpa…”, afirmou.

Senador Styvenson critica mas não quer largar as benesses do mandato e voltar para seu lugar de Capitão, prendendo motoristas dirigindo sob efeito de álcool.

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