DEM entra na disputa para indicar novo ministro das Cidades; PMDB e PSD também querem cargo

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O líder do DEM na Câmara Federal, Efraim Filho, afirmou nesta terça-feira (14), à reportagem do ‘Estadão’, que seu partido tem interesse de indicar o novo ministro das Cidades, após Bruno Araújo (PSDB) entregar o cargo.

“É uma disputa natural e legítima, por ser um ministério que gera uma pauta positiva nos Estados”, disse ao ressaltar que o partido tem expertise na área, pois comanda secretarias estaduais de Habitação em São Paulo e no Paraná.

Além do DEM, o PP, PMDB e PSD estão na disputa pelo comando do Ministério das Cidades.

Apesar de estar em 11º lugar no ranking de orçamento da Esplanada (R$ 10,1 bilhões), a pasta comanda programas com impacto direto nas bases eleitorais, como construção de moradias, redes de esgoto e transporte urbano.

O cargo de ministro das Cidades ficou vago após Araújo pedir demissão, alegando não possuir mais apoio interno no PSDB para permanecer no cargo. Visando às eleições do próximo ano, o partido já anunciou que deve desembarcar oficialmente do governo Michel Temer em breve. A sigla ainda comanda Relações Exteriores, Secretaria de Governo e Direitos Humanos.

O comando de Cidades era cobiçado antes mesmo da saída de Araújo. Com a demissão, porém, a pressão aumentou. Vice-líder do PMDB na Câmara, o deputado Carlos Marun (MS) já colocou seu nome para a vaga. Ele ressaltou que tem experiência na área, por ter sido secretário estadual de Habitação. Na bancada do PSD, parlamentares defendem o nome do ministro Gilberto Kassab, hoje na Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, para o cargo.

A avaliação nos demais partidos da base aliada é de que, se Temer der o comando de Cidades para o PP, o partido ficará super-representado. Dona da quarta maior bancada da Câmara, com 45 deputados, a sigla já comanda atualmente o ministério da Saúde, que tem um dos maiores orçamentos do governo, da Agricultura e a Caixa Econômica Federal, banco responsável pelo financiamento na área de habitação.

O PP trabalha hoje com dois nomes técnicos para indicar para Cidades. O preferido é o de Gilberto Occhi, atual presidente da Caixa e que já comandou a Pasta entre março de 2014 e abril de 2016, durante o segundo governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O outro nome é o do economista Carlos Vieira, que já foi secretário-executivo de Cidades e do ministério da Integração Nacional . Fonte: Estadão

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