Depois de 26 anos no poder e enricando seus familiares, Robinson e Fábio Faria dão por encerrado o legado tido como a “herança” política de pai para filho, e consequentemente encerram suas carreiras na vida pública da pior forma.
Robinson entrou em 1986 na política potiguar, se firmou na Assembleia Legislativa como deputado e posteriormente como presidente, influenciou muitas eleições e deu de presente muitos cargos aos seus familiares, iniciando pelas suas filhas que sempre viraram manchete por receber salários sem dar uma barra num prego de sabão, e conseguiu através de seu poder, dar ao filho Fábio de presente, a cadeira na Câmara Federal.
Ao presidir a Assembleia, ele almejou mais poder e sonhou com o Governo do Estado, obteve êxito no primeiro mandato como governador mas não conseguiu reeleição, e com isso, virou alvo de muitas investigações e processos que caminham para que ele não possa concorrer nem pra vereador.
Mesmo tendo protagonizado muitos eventos de vitória e demonstrações de força e poder, Robinson e Fábio agora estão num patamar delicado, porque não trabalharam em prol do RN verdadeiramente, nunca conseguiram investimentos que alavancassem a economia e o turismo priorizando o Estado, ou sequer conseguiram trazer desenvolvimento pro RN que bancou por muito tempo o luxo e a vida boa de seus familiares.
Fábio acaba de perder a disputa de braço com Rogério Marinho e com isso, enfraquece seu pai que sonhava em ser deputado, mas com o cenário de Ficha suja rondando sua vida pública, será bem complicado obter êxito.
Agora resta ao RN agradecer por eles mesmo que forçado, estarem deixando a vida pública, e com isso, abrirem espaços para novos nomes que possam trabalhar verdadeiramente pelo estado.