Neste segundo domingo do mês de maio, quero parabenizar as mães do Brasil pela divina missão que assumem. De forma especial, deixo meu abraço a todas as mães do Rio Grande do Norte.
Com o coração repleto de saudade e um amor incondicional, que sempre estará presente em minha vida, recordo da senhora Donatila Djanira Costa (Dona Dó), minha mãe. Mulher dedicada, extremamente religiosa, tratava as pessoas mais simples com delicadeza e cuidado. Evangelizava em cada gesto.
Dona Dó era educada de nascença. Pouco frequentou a escola. Seus ensinamentos eram alicerçados naquilo que aprendeu ao longo da vida e os transmitia com uma capacidade ímpar. Foi a mulher mais completa que conheci. Claro, sem esquecer as qualidades da minha esposa Neide Suely e das minhas filhas, Karine, Cynthia e Beatriz.
Filho único, fui um privilegiado por ter tido em Dona Dó minha primeira morada. Lembro-me, saudoso, que só podia jogar futebol na rua, depois que fizesse os deveres da escola. Minha mãe não perdia a doçura nem quando precisava ser rígida na hora de ensinar-me a seguir na trilha do bem, daí, tenho certeza, eu ser quem eu sou.
Rogo a Deus que abençoe todas as mães e daqui peço a bênção de Dona Dó, para que eu continue tendo força para lutar.