Doria pede o fechamento de shoppings centers até o fim de abril

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O governo de São Paulo fez uma recomendação, sem imposição legal nem punição, para que os shoppings das 39 cidades da região metropolitana de São Paulo fechem as portas a partir das próxima segunda-feira, 23, e permaneçam sem funcionar ao menos até o dia 30 de abril, em mais uma ação para contenção do novo coronavírus. Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patrícia Ellen, a decisão foi tomada em conjunto com o setor, que irá acatar a recomendação.

A Associação Brasileira dos Shoppings Centers (Abrasce) prepara um comunicado sobre as declarações do governador, que será divulgado ainda nesta quarta-feira, 18.

Em entrevista coletiva, Doria disse “os shoppings vão fechar”, dando a entender que seria uma determinação. Depois, a assessoria do governo explicou que se trata de uma recomendação.

Há dúvidas, entretanto, quanto à operação de supermercados que ficam no centros de compras ou mesmo farmácias, que a partir da segunda quinzena de abril serão usadas pelo governo para aplicar vacinas para idosos contra o vírus da Influenza — não do Covid-19, que ainda não tem vacina.

O governador João Doria (PSDB) disse nesta quarta-feira, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, que a recomendação valeria também para academias de ginástica. Mas que ainda não serão feitas recomendações para alteração na operação de bares e padarias.

Questionado se haveria algum momento em que seria necessária a adoção de medidas mais duras, como a edição de decretos determinando ações como essa, Doria disse que fará isso “quando for necessário”.

“Não houve nenhuma restrição a bares e restaurantes e padarias até o presente momento. Houve sim foi a recomendação de que pessoas com mais de 60 anos não saiam de casa por nenhuma razão, exceto casos extremos, e evitem aglomerações”, disse Doria.

Além do fechamento dos shoppings, houve anúncio de ampliação de uma linha de crédito para empresas que, segundo projeções do governo, devem sofrer impactos mais relevantes no curto prazo com o fim da circulação de pessoas por causa da prevenção à doença. Os setores citados são turismo, comércio e a chamada “economia criativa”.

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