Especialistas avaliam a Educação Física como a profissão do futuro

Aumento no número de pessoas acima do peso é a maior justificativa; tema ganha evidência neste 1º de setembro, Dia do Profissional de Educação Física

Dados relacionados à obesidade preocupam e levam especialistas a afirmarem que a população em geral vai precisar cada vez mais de iniciativas que as ajudem a procurar mais saúde e qualidade de vida já a partir dos próximos anos. Este tem sido um dos principais temas debatidos em todo o mundo e ganha notoriedade neste 1º de setembro, Dia do Profissional de Educação Física.

Segundo estimativa do Mapa da Obesidade, o mundo terá 2,3 bilhões de adultos acima do peso em 2025, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade. No Brasil, a doença aumentou de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019.

“É aí que entra o profissional de Educação Física como agente de transformação individual e coletiva a partir da atividade física. Um corpo com aptidão física tem menos chance de ser acometido por problemas causados pela obesidade e outras doenças crônicas”, avalia Thiago Siqueira, coordenador fitness da Bodytech Tirol, em Natal.

Quando o assunto é obesidade infantil, o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAs) revelam: 12,9% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade têm obesidade, assim como 7% dos adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos.

Todo esse levantamento foi feito pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). O estudo aponta ainda que nas 27 capitais do país, “a frequência de excesso de peso foi de 55,4%, sendo ligeiramente maior entre homens (57,1%) do que entre mulheres (53,9%)”.

“Os dados são preocupantes e exigem de todos nós, profissionais de Educação Física, mais dedicação, capacitação, inovação, criatividade e empatia. Tudo isso alinhado com as necessidades de cada indivíduo. Mais que estética, é preservar a saúde física e mental de todos”, frisa Thiago.

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