EUA interceptam ataque de mísseis contra aeroporto de Cabul, no Afeganistão

Sob o olhar de tropas do Talibã, moradores se aproximam de veículo atingido por míssel em Cabul, no Afeganistão Foto: STRINGER / REUTERS

As defesas antimísseis dos EUA interceptaram até cinco foguetes lançados contra o aeroporto de Cabul, no Afeganistão, na madrugada desta segunda-feira. O governo americano se apressa para concluir a retirada do Afeganistão e encerrar sua guerra mais longa.

Tendo evacuado cerca de 114.400 pessoas – incluindo estrangeiros e afegãos “em risco” – em uma operação que começou um dia antes de Cabul cair nas mãos do Talibã, em 15 de agosto, os EUA e as forças aliadas devem concluir a manobra de retirada até amanhã, para cumprir o prazo estabelecido com os militantes islâmicos.

O número de soldados dos EUA no aeroporto caiu para menos de 4 mil no fim de semana, com os esforços para partir se tornando mais urgentes depois que um ataque suicida do Estado Islâmico, na quinta-feira, matar dezenas de civis afegãos e 13 militares dos EUA.

Reportagens da mídia afegã disseram que o ataque dos mísseis, hoje, partiu de um veículo. De acordo com a agência de notícias Pajhwok, vários foguetes atingiram diferentes partes da capital afegã. Relatórios iniciais não indicaram quaisquer vítimas dos EUA.

Um comunicado da Casa Branca disse que o presidente dos EUA, Joe Biden, reconfirmou sua ordem de que os comandantes façam “tudo o que for necessário para proteger nossas forças no solo”, após serem informados sobre o ataque.

No domingo, o ataque de um drone dos EUA matou um homem-bomba suicida, que autoridades do Pentágono disseram que estava se preparando para se dirigir ao aeroporto, em nome do Estado Islâmico (ISIS-K, uma afiliada local do grupo terrorista inimigo declarado do Talibã).

Duas autoridades americanas disseram que as evacuações continuariam nesta segunda-feira, priorizando pessoas consideradas de risco extremo. Outros países também fizeram pedidos de última hora para trazer pessoas dessa categoria, segundo essas autoridades.

Com informações, O Globo

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