Flávio Bolsonaro empregou mulher e duas filhas de PM citado pelo Coaf

Igo Estrela/Metrópoles

O senador eleito Flávio Bolsonaro empregou em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro a mulher e as duas filhas de seu ex-assessor e policial militar Fabrício Queiroz, identificado, de acordo com reportagem do jornal O Estado de São Paulo, no relatório do Coaf como autor de “transações atípicas” que somam R$ 1,2 milhão, em suas contas bancárias. A informação é da coluna de Lauro Jardim, em O Globo.

Márcia Aguiar, mulher de Fabrício, exerceu cargo de consultora parlamentar entre 2 de março de 2007 a 1º de setembro de 2017, com salário de R$ 9.835,63. Nathália e Evelyn, também foram empregadas por Flávio Bolsonaro. Uma delas continua nomeada no gabinete.

Nathália foi nomeada no gabinete da vice liderança do PP, de Flávio, em 20 de setembro de 2007, e ficou lá até 1º de fevereiro de 2011. Recebia R$ 6.490,35. De 1º de abril de 2011 a 11 de agosto de 2011, passou para outro cargo, no valor de R$ 2.950,66 bruto, no Departamento Taquigráfico e Debates.

De 12 de agosto de 2011 a 13 de dezembro de 2016, foi para a terceira empreitada, também sob o aval de Flávio. Tornou-se sua assessora parlamentar, em outro cargo, com valor de R$ 9.835,63.

A outra filha, Evelyn, foi nomeada em 13 de dezembro de 2016 assessora parlamentar de Flávio, no mesmo tipo de cargo que antes era ocupado pela irmã.

Procurado, Flávio Bolsonaro afirmou que todas as nomeações foram publicadas em Diário Oficial e que “não há nada a esconder”. “Na relação de confiança que tínhamos, ao longo do tempo ele pediu oportunidades de trabalho a seus familiares e eu atendi. São pessoas trabalhadoras, com uma grande rede de relacionamentos e que me trouxeram resultado político onde atuam, como Jacarepaguá, Osvaldo Cruz e São João de Meriti”, disse.

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