O bispo e ex-deputado Robson Rodovalho, presidente da Concepab (Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil), se diz preocupado com a fragmentação do eleitorado evangélico. Segundo a Folha de São Paulo, ele diz que a entidade “vai harmonizar as igrejas em torno de candidatos, para evitar que haja muitos deles com representatividade, mas poucos votos. Aí ninguém entra”.
Aliar-se a outro quinhão religioso de peso, o católico (52% da população), é outra estratégia. O presidente da bancada católica na Câmara, Givaldo Carimbão (PHS), terá a bênção da Concepab.
Pinçar gente de fora da política também será tático, afirma Rodovalho. “Importante lembrar que temos nomes empresariais fortes, como o do Flavio Rocha.” O presidente da Riachuelo frequenta a Sara e já disse à Folha, em evento da igreja, que “o Brasil precisa de um liberal de cabo a rabo”.
Como neste ano cada Estado elegerá dois senadores, o grupo está confiante de que consegue conquistar pelo menos 15 cadeiras. A ideia é lançar um nome por Estado e o Flávio Rocha, é o preferido por evangélicos e católicos que costuram essa rede eleitoral.