Futuro ministro da Defesa anuncia novos comandantes das Forças Armadas

O general do Exército Fernando Azevedo e Silva foi indicado como ministro da Defesa de Bolsonaro Foto: Agência O Globo

O futuro ministro da Defesa,  general Fernando Azevedo e Silva , anunciou na tarde desta  quarta-feira os nomes dos próximos comandantes dasForças Armadas . Ainda não há data prevista para a posse, que vai ocorrer somente depois da mudança de governo, em 1º de janeiro.

Para o Exército, foi anunciado Edson Leal Pujol. Ele foi indicado por ser o general de quatro estrelas mais antigo na ativa, seguindo uma tradição que ocorreu nas Forças Armadas durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva e foi quebrada por Dilma Rousseff com a escolha do atual comandante, Eduardo Villas Boas. Pujol foi colega de turma do Bolsonaro na Academia Militar Agulhas Negras em 1977.

Na Marinha, assumirá o almirante Ilques Barbosa Júnior, atual chefe de Estado-Maior da Armada, segundo cargo mais importante na hierarquia. Ele substituirá Eduardo Bacellar Leal Ferreira.

Para a Aeronáutica, foi anunciado o tenente-coronel brigadeiro do ar Antônio Carlos Moretti Bermudez, atual comandante-geral de Pessoal da Força Aérea Brasileira. Bermudez tem 43 anos de serviço e já comandou várias organizações da Força Aérea, como a Base Aérea de Brasília, por exemplo. A indicá-lo para substituir o atual comandante, tenente brigadeiro Nivaldo Rossato,  Bolsonaro optou pelo critério de antiguidade. Eduardo Bresciani – O Globo

Bermudez é o oficial mais antigo da Aeronáutica e seu tempo na ativa se encerraria em dezembro. Havia uma expectativa de que Bolsonaro escolhesse o segundo mais antigo na hierarquia, o tenente brigadeiro Raul Botelho. Ele seria o primeiro comandante negro das Forças Armadas.

— Segundo o regulamento para a escolha, deverá ser um oficial-general do último posto da carreira. Todos eles estão habilitados para isso — disse o futuro ministro da Defesa.

Azevedo e Silva afirmou que a pasta da Defesa é o que menos muda na transição de governo, porque as instituições já são “sólidas” e “organizadas”. Ele afirmou que a transição será intensificada, porque o atual ministro, general Silva e Luna, retorna de viagem internacional.

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