General Mourão, do PRTB, aceita ser vice de Jair Bolsonaro

O general da reserva foi a quarta tentativa de Bolsonaro de conseguir um vice para a sua chapa. Ele já havia recebido negativas do senador Magno Malta (PR) e da advogada Janaina Paschoal. Também havia tentado o  general da reserva Augusto Heleno (PRP). O PRP, porém, rejeitou fazer aliança com o PSL nas eleições 2018. A jurista alegou questões familiares e, no sábado, 4, descartou sua candidatura. Já o PR fechou com o Centrão e frustrou os planos do deputado de ter Malta na chapa.

A aliança com o PRTB também rompe o isolamento de Bolsonaro na disputa. Até então, o capitão da reserva não havia fechado nenhuma aliança eleitoral. O partido de Mourão, que é presidido por Levy Fidélix, porém, pouco acrescenta à coligação de Bolsonaro, pois elegeu apenas um parlamentar em 2014 e leva apenas 1 segundo a mais para o programa eleitoral de televisão e rádio.

Na convenção do PRTB em São Paulo, Mourão fez um discurso em defesa da “paz social”. “Pode ter certeza que, ao longos dos meus 46 anos de vida militar, eu tive inúmeros momentos da mais forte atuação. Mas o que eu estou vivendo aqui hoje ultrapassa tudo aquilo que eu já enfrentei e vi ao longo dessa minha vida”, declarou.

Mourão elencou os valores que unem PSL e PRTB: “O bem comum do povo brasileiro, o bem comum do nosso País, a defesa dos nossos valores, a defesa da integridade do nosso território, da integridade do nosso patrimônio, de uma verdadeira democracia. Onde haja oportunidade para todos e todos ascendam pelos seus próprios meios. E não por esmolas. E onde haja paz social. Onde o banditismo, a criminalidade seja banida, e que nós possamos andar livremente pelas ruas do nosso País.”

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