O deputado estadual do PR George Soares, depois de abandonar o presidente da Câmara de Vereadores do Assú, João Wálace, como vingança por ele ter chamado seu pai de ladrão e que o genitor do deputado deveria estar preso, durante debate eleitoral na campanha de 2004, literalmente jogou a tolha e já admite aos amigos que seu irmão e prefeito Gustavo Soares e a vice-prefeita Sandra Alves, terão em breve seus mandatos cassados, mas o parlamentar trabalha para transformar esse fato num jogo de picuinha política, começando a acusar os vereadores como futuro responsáveis por essa futura decisão judicial.
DEBAIXO DOS PANOS Na realidade, George Soares, está por trás dessa articulação para Wálace não ser reeleito para o biênio 2019/2020, quando o prefeito deverá ter seu mandato cassado por falcatruas praticadas durante a campanha eleitoral de 2016 e recebeu dinheiro da cerâmica do empresário Helder Alves, conduta proibida pelo STF. Antevendo a cassação do mandato do seu irmão, o deputado não quer Wálace no lugar de Gustavo Soares. Comenta-se que ele quer alguém que nunca acusou o seu pai de ladrão e que sempre condenou a oligarquia Soares montada pela família do parlamentar republicano para permanecer no poder em Assú por quase 30 anos.
