A entrevista da secretária Jhéssica Marques a rádio 89 FM, foi para em resumo, dizer o que está sendo feito de forma paliativa e como a Prefeitura está buscando encontrar uma solução permanente, mas esquece que essa conversinha fiada não engana ninguém.
É fato que o problema da drenagem urbana em Assú não surgiu agora. No entanto, não podemos ignorar que a gestão de Gustavo Soares teve oito anos para elaborar e implementar soluções estruturais que fossem além de ações paliativas, para limpeza e desobstrução de bueiros. Apesar de todo esse tempo, o problema persiste, evidenciando uma falta de planejamento e visão de longo prazo.
Agora, com Lula Soares assumindo a prefeitura, é lamentável ver que a narrativa se mantém: a culpa recai sobre questões históricas, enquanto o foco permanece em ações paliativas e a promessa de buscar recursos. É importante lembrar que Lula já conhecia os problemas antes de sua eleição, o que lhe dava a oportunidade de apresentar soluções concretas e realistas a partir do primeiro dia de sua gestão
A limpeza de calhas e bueiros, embora necessária, não pode ser vendida como uma solução sustentável. Além disso, a dependência exclusiva de recursos externos, como os de Brasília, evidencia a falta de autonomia financeira e planejamento para investimentos em infraestrutura local, mas em contrapartida eles tem dinheiro para pagar contratos milionários a um grupo restrito de empresários que são apoiadores.
É hora de mudar a abordagem, prefeito Lula Soares. A população de Assú merece uma gestão que priorize soluções definitivas, como a implementação de um sistema de drenagem eficaz, ao invés de depender apenas de promessas e ações emergenciais. A responsabilidade agora é sua, e não há mais espaço para desculpas.
Lula Soares assumiu com pleno conhecimento dos desafios. Isso torna difícil aceitar a repetição do discurso de que tudo depende de recursos externos ou do tempo para elaboração de projetos, Porque a questão da drenagem em Assú é mais do que um problema técnico: é um reflexo de prioridades administrativas.
A cidade precisa de resultados concretos, e não de justificativas que apenas repetem os erros do passado.
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