Governo de Fátima enfrenta a primeira greve na saúde do RN

Servidores da Saúde do RN mobilizados no gramado da Governadoria, em Natal — Foto: Fernanda Pessoa

A saúde é a primeira categoria a iniciar uma greve por tempo indeterminado na atual gestão da governador Fátima Bezerra, que tem arranjado boquinha para sindicalista inclusive do SINTE/RN, como a professora Inês Almeida, da da diretoria da entidade em Assu, que exerce cargo comissionado de assessora especial no Governo do PT.

Hoje, os servidores da saúde pública do Rio Grande do Norte deflagraram nesta uma greve por tempo indeterminado, aprovada em uma assembleia da categoria no dia 24 de janeiro. O início da paralisação foi marcado por uma manifestação em frente à governadoria, no centro administrativo do Estado.

Segundo o sindicato que representa a categoria, a greve é fruto de “constantes ataques que os servidores estaduais vêm sofrendo nos últimos anos”. Entre esses pontos citados por eles, está o parcelamento dos salários de janeiro, que teria gerado revolta dos servidores que estão com os salários de dezembro e o 13º de 2018 ainda atrasados.

“Queremos um calendário de pagamento dos salários, que sejam pagos em dia. E exigimos o pagamento dos salários atrasados”, afirmou Manoel Egídio, coordenador-geral do Sindsaúde.

Ainda de acordo com ele, a greve abrange todo o estado e os serviços nas unidades de saúde estão reduzidos, com apenas 30% do efetivo dos servidores. Segundo a direção do Hospital Walfredo Gurgel, o maior hospital da rede pública estadual, 50% dos servidores estão trabalhando na unidade.

Servidores da Saúde do RN entram em greve — Foto: Fernanda Psoa

REVOGAÇÃO DA GOVERNADORA DE ARAQUE

Os servidores também protestam contra um decreto governamental publicado em janeiro suspendendo o pagamento e o gozo da licença-prêmio. O decreto foi revogado pelo governo após reunião com o Fórum dos servidores, mas, segundo o sindicato, as direções dos hospitais estão proibindo a solicitação da licença.


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