Governo Temer atua para conter dissidência no próprio PMDB

BRASILIA, DF, BRASIL, 26-06-2017, 16h00: O Presidente Michel Temer, durante Cerimonia de Apresentacao de Cartas Credenciais ao Presidente da Republica, no Palacio do Planalto, em Brasilia. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress, PODER)

O Planalto atua para evitar dissidência expressiva na base governista, inclusive no próprio PMDB, na votação da denúncia contra o presidente Michel Temer. O comando do partido calcula que ao menos oito deputados do partido de Temer podem ficar contra o presidente quando a denúncia for a voto no plenário da Câmara, o que representa mais de 10% dos 63 deputados da bancada.

Para derrotar o peemedebista e permitir que o STF (Supremo Tribunal Federal) aceite a denúncia da Procuradoria-Geral da República, a oposição precisa dos votos de 342 dos 513 deputados. A votação está marcada para 2 de agosto, na volta do recesso parlamentar.

Na semana passada, a cúpula peemedebista ameaçou suspender eventuais rebeldes por três meses das atividades partidárias, inclusive afastando-os das comissões que integram. Em última instância, o conselho de ética do partido pode determinar a expulsão desses peemedebistas.

Pelas contas, Temer tem no PMDB 55 votos garantidos. Dos outros oito, dois são dados como irreversíveis: Sergio Zveiter (RJ) e Jarbas Vasconcelos (PE). As informações são da Folha de São Paulo.

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