A crise na segurança do Rio Grande do Norte é uma questão de “gestão e política”, segundo o general Ridauto Lúcio Fernandes, comandante da operação das Forças Armadas no estado. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, o militar apontou uma redução de 41% de roubos e 30% de homicídio, em comparação aos dias que antecederam a chegada dos militares.
— Queremos que situação se resolva sem necessidade de medidas drásticas. Também esperamos que não haja necessidade de prorrogação. A partir do início do patrulhamento (em 29 de dezembro), percebemos que os índices de violência começaram a diminuir. A simples presença da tropa é suficiente para intimidar.
Durante a coletiva, o comandante frisou os custos da operação, alegando que trata-se de valores milionários, sem detalhar, no entanto, os gastos totais com a Operação Potiguar III. As informações são de Aura Mazda, O GLOBO.
— Estamos dando condições para que órgãos de segurança pública reassumam suas funções. Quem está pagando esse custo são os brasileiros. Esse dinheiro poderia estar sendo empregado para outras coisas.
Somente o custo com as duas aeronaves empregadas na operação é de R$ 10 mil dólares por hora sobrevoada. Durante a Operação Potiguar III, foram empregados dois helicópteros do Exército, o Jaguar HM4 e Esquilo HA1. Cada um sobrevoa quatro horas por dia em Natal, região metropolitana e Mossoró.
A Operação Potiguar III foi deflagrada em função da paralisação das atividades da polícia militar e polícia civil no RN. Desde 29 de dezembro, 2.800 militares fazem a segurança do estado.
Na manhã de hoje, associações que representam policiais militares e bombeiros em greve entregaram um documento com 18 reivindicações ao comando da Polícia Militar e ao governo do estado,