João Maia repudia denúncias sobre esquemas de propinas no DNIT

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O ex-deputado federal João Maia negou, em nota, participação em um esquema de corrupção envolvendo empreiteiras e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) em um trecho de obras da BR-101. Em depoimento nesta semana, Gledson Golbery Maia, delator na ação que investiga o caso, declarou que João Maia era o principal beneficiário no esquema.

De acordo com o ex-deputado, as denúncias não inverídicas. “O que é facilmente constatado porque nem mesmo a mim os supostos acusadores conhecem e sempre afirmam que entregaram os recursos provenientes desses desvios a terceiros, não tendo nenhuma afirmação de que me repassaram valores, seja em dinheiro, seja em depósitos bancários, ou qualquer outro meio”, disse em nota.

Segundo as investigações, cerca de R$ 13 milhões  da obra foram desviados para o pagamento de propina a servidores do DNIT e empresários. Gledson Maia foi chefe do setor de Serviços de Engenharia do DNIT entre 2008 e 2010, período em que aconteceram os desvios. As informações são da Tribuna do Norte.

NOTA PÚBLICA DO EX-DEPUTADO FEDERAL JOÃO MAIA

Pelo zelo com a verdade e o compromisso da transparência com o povo do meu Estado, esclareço:<br><br>No início de Abril de 2017, tomei conhecimento, pela imprensa, de uma delação feita por Gledson Golbery, ex-diretor do DNIT, dando conta de que parte dos desvios por ele perpetrados naquele Departamento era destinada a minha atividade política.

Já naquela época esclareci que não tive acesso ao conteúdo da referida delação, tendo em vista a decretação de sigilo das investigações. Hoje sou surpreendido, novamente pela imprensa, de que outros delatores teriam confirmado a versão dada por Gledson, embora, ao mesmo tempo, tenham dito que sequer me conheciam pessoalmente.

Repudio veementemente qualquer tipo de ilação que essas pessoas, com o claro objetivo de tentarem se livrar dos seus próprios delitos, querem a mim imputar.

Ratifico a verdade imperiosa da própria realidade: não tenho qualquer participação nesses fatos. As denúncias contra mim narradas são inverídicas, o que é facilmente constatado porque nem mesmo a mim os supostos acusadores conhecem e sempre afirmam que entregaram os recursos provenientes desses desvios a terceiros, não tendo nenhuma afirmação de que me repassaram valores, seja em dinheiro, seja em depósitos bancários, ou qualquer outro meio.

As investigações tramitam em segredo e, embora tenha solicitado formalmente acesso ao conteúdo do que foi dito pelos delatores, até hoje não houve deferimento do meu pleito.

Estou à disposição da Justiça para esclarecer quaisquer fatos, embora, até a presente data, nunca tenha sido instado a me manifestar nem no Judiciário nem nas instituições de fiscalização.

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