Apesar da recomendação clara e direta do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), o prefeito Joãozinho de Itajá continua demonstrando teimosia e desrespeito à legislação, ao não tomar providências para convocar os aprovados no concurso de 2024. Essa postura persistente, além de contrariar as orientações legais, coloca o município em uma situação de risco e pode acarretar sérios problemas tanto para ele, quanto para o ex-prefeito Alaor Pessoa.
Após a recomendação da promotora Juliana Alcoforado de Lucena, que exigiu a convocação dos aprovados e o fim das contratações temporárias irregulares, a expectativa era de que a Prefeitura de Itajá tomasse as medidas necessárias para regularizar a situação. Contudo, Joãozinho parece seguir a mesma postura do ex prefeito Alaor, ignora a convocação dos aprovados, e parece até que está tratando essa questão como algo pessoal, e quer mostrar a todo custo, que por ter sido eleito prefeito, pode tudo, ignorando os direitos dos aprovados e as normas que regem o serviço público.
Em vez de cumprir a recomendação do MPRN e convocar os concursados para os cargos, a Prefeitura de Itajá segue utilizando contratos temporários, favorecendo aliados políticos e descumprindo a ordem de classificação do concurso. Esse descompromisso com a legalidade, além de prejudicar os aprovados, pode resultar em graves consequências legais para o prefeito, especialmente no âmbito da improbidade administrativa.
É importante lembrar que a administração pública deve ser conduzida com base nos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade e eficiência. A realização de concursos públicos e a convocação dos aprovados são obrigações da gestão, não uma opção. Ignorar esses compromissos pode levar a ações judiciais, danos à imagem do município e sanções para os responsáveis.
Ao insistir nesse comportamento de desrespeito às normas e de resistência à pressão do MPRN, o prefeito Joãozinho está, na verdade, colocando em risco a própria gestão municipal e sua futura carreira política.
A convocação dos aprovados não é apenas uma questão de dever legal, mas de respeito aos cidadãos que, por meio de esforço e dedicação, conquistaram o direito a uma vaga no serviço público. A teimosia em não atender a essa demanda pode, sem dúvida, ser um dos maiores erros de gestão da história de Itajá.