Juíza nega visitas de líderes de centrais sindicais a Lula

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A juíza federal Carolina de Moura Lebbos, responsável pela execução da pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, negou nesta segunda-feira (30) novos pedidos de visita ao petista, preso em Curitiba desde o dia 7 de abril. Foram barradas as solicitações de seis líderes de centrais sindicais, que pretendiam ver Lula na quarta-feira (2), dia seguinte às manifestações em solidariedade a ele previstas para amanhã (1), feriado do Dia do Trabalho.

Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Adilson Gonçalves de Araújo, líder da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), José Calixto Ramos, da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Edson Carteiro da Silva, da Intersindical, Antônio Carlos dos Reis, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), e João Carlos Gonçalves, o Juruna, da Força Sindical, queriam fazer a visita “na qualidade de representantes de centrais sindicais e amigos do executado”. As informações são da revista VEJA.

Para Carolina Lebbos, contudo, o requerimento “sequer merece conhecimento” porque os sindicalistas não informaram se tiveram a solicitação de visita negada pela Polícia Federal. Na última sexta-feira (27), a magistrada determinou que novos pedidos devem ser encaminhados à PF, em cuja sede Lula está preso, e que ela só deve ser consultada sobre o assunto se houver negativa da corporação.

Ainda conforme a juíza no despacho de hoje, a solicitação é “incabível” pelos mesmos motivos que a levaram a barrar, na última segunda-feira (23), as visitas a Lula da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) e do vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1980, Adolfo Perez Esquivel, entre outros.

Na decisão da semana passada, Carolina Lebbos entendeu que familiares do ex-presidente devem ter prioridade no contato com ele, enquanto o direito de visitação de amigos “poderá ser restringido em diversos graus”. “O alargamento das possibilidades de visitas a um detento, ante as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais”, escreveu a magistrada na decisão do último dia 23.

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